Vice-presidente do MDB da Paraíba, o ex-governador Roberto Paulino afirmou que as supostas conversas do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) com o senador Veneziano Vital do Rêgo, para que marchem juntos em 2022, não passaria de estratégia de marketing do tucano que, segundo Paulino, estava “calado”. “Alguns companheiros estão comendo a corda”, disparou em entrevista ao Correio Debate (98 FM).
“Cássio, habilidoso que ele é, versátil, estava meio quieto, ninguém falava nele. O protagonista de tudo isso era o Romero[Rodrigues] e Cássio, que foi o idealizador do lado do PSDB, pensou: ah, não é assim”, ressaltou Roberto Paulino, atual secretário-chefe de Governo. Disse ainda que não é Romero, pretenso candidato ao Palácio da Redenção, que depende de Cássio, mas seria o contrário.
A conversa da aliança surgiu após a reunião do MDB, onde o vereador Mikika Leitão, ao sair, “lançou” o nome de Veneziano para a disputa em 2022. Logo em seguida, apareceu a chapa “pronta”, com Cássio sendo o candidato ao Senado. Até o momento, a formação não foi desmentida por nenhum dos envolvidos.
Roberto Paulino disse que Mikika agiu “em faixa própria”, ou seja, não falaria pelo partido. “Tenho certeza de que Veneziano não estimulou”. Disse que que vai procurar o senador para esclarecer as declarações. O ex-governador declarou ser fiel ao governador e que, caso o MDB venha a romper com João Azevêdo (Cidadania), ele reavaliaria até a permanência na legenda.
Repetiu que a maioria dos peemedebistas querem a aliança com João e “Veneziano sabe disso”. Segundo ele, o senador é quem conduzirá as conversas 2022, que a secretária Ana Cláudia Vital do Rêgo é indicação de consenso para vaga de vice-governadora – ela está no Podemos, mas deve migrar para o MDB – e que a “vez de Veneziano será em 2026, por isso, manter a aliança é importante.
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