Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Efraim Filho (Democratas) deixou bem claro que, com ou sem o apoio do governador João Azevêdo (Cidadania) e da base, disputará a única vaga que a Paraíba terá direito em 2022. “Essa candidatura é irreversível”.
“O projeto é planejado, estratégico e para valer”, disse Efraim, afirmando que tem dado um passo de cada vez, com maturidade. Lembrou que tem construído a pré-candidatura dentro do arco de alianças, se referindo à base de João Azevêdo para ocupar o espaço na chapa. “Fomos leais desde o primeiro momento”, disse em entrevista ao programa Correio Debate (98 FM).
E complementou: “Estamos preparados até para sair em faixa”. Ele citou como exemplo a eleição de José Maranhão, em 2014, que praticamente encarou essa vaga única sozinho com o MDB. E foi eleito. E voltou repetir que espera ser o candidato da base, que também tem o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) na disputa interna.
Disse que, no campo nacional, o Democratas decidiu testar os nomes, a exemplo do ex-ministro Henrique Mandetta e do senador Rodrigo Pacheco, este último pode se filiar ao PSD de Gilberto Kassab para disputar a presidência da República. “Agora, 2021 será de travessia, vamos testar esses anos e, em 2022, definir aliança, formação de chapas e candidaturas”.
Efraim sabe que a escolha do candidato ao senado em uma pretensa chapa à reeleição será do governador João Azevêdo. “Está nas mãos dele”. Mas, deixou claro que se não feita a escolha pelo nome dele, a candidatura ao Senado não tem volta. E, se será em faixa própria ou até mesmo pela oposição, ainda não é tempo de decidir.
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