Durante a 6ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou, nesta terça-feira (20), o uso emergencial de um segundo medicamento contra a Covid-19.
Trata-se de um coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica Roche. É o segundo medicamento aprovado pela agência. O primeiro foi o remdesivir, que ainda está em estudos.
A aplicação é intravenosa e o medicamento é indicado para o começo da doença. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.
Segundo a Anvisa, o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para casos mais graves da doença.
O medicamento não é recomendado para pacientes graves. “Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com Covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica”, alerta a Anvisa.
O pedido de uso emergencial foi feito no dia 1º de abril. O coquetel já foi aprovado para uso emergencial pela FDA, agência de saúde dos Estados Unidos, após apresentar bons resultados em pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19. Esse é o mesmo medicamento tomado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, quando contraiu a Covid-19.
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