Com pouca chance de emplacar uma maioria governista na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 do Senado, ou CPI da Pandemia como tem sido chamada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), alvo principal das investigações, tem defendido que os postos de presidente e relator sejam ocupados por parlamentares “neutros”, que não sejam alinhados nem ao governo nem à oposição. Vai dar trabalho.
Na verdade, o que o Palácio do Planalto tenta evitar é a escolha, para a relatoria, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O ex-presidente do Senado já deu declarações que estar na relatoria seria “dar um troco” a Bolsonaro.
Integrantes da articulação política próximos ao presidente não descartam um apoio ao senador Eduardo Braga (AM), que é considerado por Jair Bolsonaro um nome mais aberto ao diálogo. Outra alternativa da base aliada seria o senador Omar Aziz (PSD-AM), cuja postura independente agrada assessores presidenciais.
Com os membros já indicados, a oposição corre para adiantar a instalação da CPI da Pandemia, ainda mais com o agravamento de problemas como a falta do “Kit entubação”, que está gerando novo caos nos hospitais.
Com informações de Alek Maracajá
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