O Vaticano afirmou, nesta segunda-feira (15), que padres e outras autoridades da Igreja Católica não podem abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo e que, se isso acontecer, elas não seriam oficiais. “Não é uma discriminação injusta, de modo algum julgamento sobre as pessoas”, diz a nota.
O departamento do Vaticano responsável pela doutrina oficial, a Congregação para a Doutrina da Fé, publicou uma resposta a questões em algumas paróquias sobre o impacto dessas bênçãos, que eram enxergadas como uma sinalização favorável aos gays dentro da Igreja. A resposta da Congregação foi negativa.
O documento afirma que não é lícito abençoar uma relação ou parceria, ainda que estável, que envolve atividade sexual fora do casamento, “como é o caso de união entre pessoas do mesmo sexo”. O Papa Francisco “deu seu consentimento” à publicação da nota explicativa, assinada pelo Prefeito do Vaticano, o cardeal Luis Ladaria, e pelo Secretário, o arcebispo Giacomo Morandi.
O texto diz que não pretende que a mensagem seja uma discriminação injusta, mas, sim, uma lembrança da verdade da liturgia. Esses bênçãos não são permitidas nem mesmo se forem uma forma sincera de acolher os homossexuais e ajudá-los a encontrar a fé.
A Congregação para a Doutrina da Fé especifica que a resposta em relação à união de pessoas do mesmo sexo não exclui que bênçãos sejam dadas a “pessoas com inclinações homossexuais, que manifestem a vontade de viver em fidelidade aos desígnios revelados por Deus”, enquanto declara ilícita “toda forma de bênção que tende a reconhecer suas uniões”.
Fonte: Vatican News
Leave a Reply