Presidente do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga precisa decidir se critica ou sai em defesa da agora ex-ministra da Saúde Nísia Trindade. Desde que deixou o Governo Jair Bolsonaro, o também ex-ministro da pasta passou o tempo a apontar o dedo para a colega. Agora, critica o presidente Lula por “fritar” Nisia.
Quando a então ministra assumiu o cargo em janeiro de 2023, Marcelo Queiroga iniciou uma cruzada de críticas. Agora, com a saída, abre o verbo contra o governo petista.
Não entro aqui no discurso de quem foi o melhor ou pior ministro da Saúde, porque se lembrarmos do então general Eduardo Pazuello, em pleno início da pandemia da Covid-19, as referências não são as melhores.
Trato aqui fo discurso destoante da direita bolsonarista como um todo, que vive da crítica de “ocasião”.
“O processo de fritura que foi submetida a ex-ministra da Saúde mostra a desfarçatez desse desgoverno. Todos sabemos que a Minísia era figura decorativa no governo, pois quem dava as cartas por lá já era Alexandre Padilha, que do Planalto comandava sua ex pasta!”, escreveu Queiroga em mensagem divulgada em grupo de WhatsApp.
Também lembrou que Alexandre Padilha, novo ministro da Saúde, também foi fritado enquanto estava no comando da Secretaria da Relações Institucionais.
Foi queimado sim, é fato, mas por um Congresso, e isso inclui direita e esquerda, cada vez mais sedento por emendas e poder. Se estava fazendo ou não um bom trabalho, é prorrogativa do presidente, seja Lula, Bolsonaro ou Dilma.
