O senador Davi Alcolumbre (União Brasil) foi eleito, neste sábado, novo presidente do Senado Federal, para o biênio 2025-2026. É a segunda vez em que ele assume o comando da Casa. Ele obteve 73 votos.
O Astronauta Marcos Pontes (PL) teve três votos e Eduardo Girão, quatro. Não houve votos em branco. Antes, a senadora Soraya Thronicke e o senador Marcos do Val desistiram da candidatura. O voto foi em cédula de papel e secreto.
Proclamado o resultado, Davi Alcolumbre afirmou que todos os senadores, independente de ideologia, terão voz e espaço. E que o Brasil clama por pacificação.
No discurso antes da votação, Alcolumbre disse que será um “defensor intransigente” do diálogo e que o país precisa, neste momento, de uma liderança que una e não promova mais divisão.
Ele reforçou o compromisso com a proteção das garantias e prerrogativas dos senadores, com a preservação da independência do Senado, conduzindo o cargo com altivez, sabedoria, calma, mas também com firmeza e independência.
Defendeu o processo legislativo bicameral, com o respeito às matérias que estejam mais avançadas em cada Casa, a retomada da instalação das comissões mistas para a votação das medidas provisórias e o compromisso “inafastável com a democracia”.
“O futuro nos convoca. Um futuro que exige coragem para enfrentar desafios, experiência para liderar com sabedoria e, acima de tudo, um compromisso inafastável com a democracia. Vamos fazer o que é certo. Vamos resistir aos atalhos populistas: nenhuma das diferentes correntes políticas é puro anjo ou demônio. Evitemos os rótulos e discursos fáceis, as distorções dos debates nas redes sociais e as simplificações mal-intencionadas”, destacou.
