A Operação ‘Livro Aberto’, deflagrada pela Policia Federal e que tem como um dos alvos o ex-deputado estadual Lindolfo Pires, resvalou na política eleitoral em Sousa.
Estava tudo certo para a oficialização do nome do engenheiro Homero Neto, como pré- candidato na pretensa chapa a ser encabeçada por Helder Carvalho, nome à sucessão apoiado pelo prefeito Fábio Tyrone.
A operação pode ter adiada a virada de página da articulação feita por Lindolfo para emplacar o filho.
A vaga de vice estava sendo disputada pelo médico Zé Célio, ex-vice prefeito e ex-diretor do Hospital Regional de Sousa. Ele disputou uma vaga na Assembleia Legislativa, em 2022, mas só conseguiu a quinta suplência.
Também estava no páreo, Aldeone Abrantes, vereador por 10 mandatos consecutivos e presidente do Sousa Esporte Clube
Semana passada, Helder Carvalho postou foto entre Zé Célio e Lindolfo Pires, sinalizando que uma solução havia sido encontrada.
Comenta-se nos bastidores da política local que Zé Célio havia se contentado em voltar para direção geral do HRS, e Homero Neto emplacaria na vice.
Ao vereador Aldeone estaria sendo prometida a Secretaria de Esportes, hoje ocupada por Lindolfo. A operação pode influenciar nessa articulação.
O governador João Azevêdo “perdeu” três auxiliares diretos com o prazo final de desincompatibilização: Saúde, Turismo e Desenvolvimento Econômico, e da Inovação.
Também tem as vagas abertas com a entrega do cargo pelo secretário de Educação e pela executiva da Saúde.