Uma coisa é certa: Não dá para passar pano para o presidente Lula. A fala do petista foi desastrosa, inútil. Israel tem motivos para ser criticado, sim; o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu usa a guerra para se manter no poder, ninguém duvida; está cometendo crimes de guerra a olhos nus. É um fato. Mas não há comparações para o holocausto. E a fala de Lula só fortaleceu o israelense.
Lula foi ofensivo, pesou na mão e todo e qualquer movimento que o Brasil, ou próprio enquanto liderança que é, buscava ou busque fazer para que essa guerra, que tem deixados inocentes mortos que nada tem a ver com uma guerra de poder, acabe foi praticamente sepultado a partir de agora.
E a fala do petista só depõe contra os próprios planos do petista de se tornar um líder mundial.
Não cabe aqui comparações fúteis, até porque cada pessoa é única, mas Lula, que tanto critica o ex-presidente Jair Bolsonaro por falas questionáveis é fato, anda paripasso ao antecessor.
Se quer fazer uma política diferenciada, melhor reavaliar pensamentos antes de verbalizá-los. A palavra dita é a que fica ainda que depois seja passível de retratação. O que parece, não será o caso.
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