A velha política refletida em Reginaldo Pereira, ou vice-versa

A velha política ainda insiste em bater à porta em pleno 2024. Que o diga o ex-prefeito Reginaldo Pereira, legítimo representante de uma parte da classe que já deveria tee sido extinta, com todo o respeito a pessoa.

Os ataques de cunho racista, proferidos ao comunicador Nilvan Ferreira, querendo “botar banca” e “queixo”, só demonstram o quão fracos são políticos que se valem desse tipo de expediente para cercar seus “currais eleitorais”.

Sim, “currais”, porque é assim que esse tipo de politico trata seus eleitores, cada vez mais conscientes do papel que exercem e que não mais admitem certas falácias.

Assim como fez Reginaldo, e assim como foi atingido Nilvan, ainda existem políticos que se valem desses discursos tão fora de moda.

Lembro do tempo em que eu morava na Rua Bossuet Wanderley, em Patos. Palco de grandes comícios da cidade e, pequena, ouvia atentamente.

Mal sabia eu que presenciava as primeiras “fakes news” da história política. Discursos inflamados, com honras jogadas ao vento, mas sem a checagem digital dos dias atuais, eram assimiladas como verdades.

Assim são os discursos de ódio, o racismo e o “medo da sombra”. Se Reginaldo está incomodado com Nilvan em Santa Rita, que coloque o bloco na rua e faça valer o nome que tanta exibe.

Mas, pelo dito áudio, parece mais preocupado com o concorrente do que mesmo mostrar do que ainda pode ser capaz. Isso se o for realmente.

Faço essa análise não para defender Nilvan, não tenho procuração para tal, mas para lembrar que a velha política, excetuando políticos experientes e que sabem fazer valer o nome que tem, sem precisar achincalhar, precisa ser sepultada.

Aliás, o racismo em si, estrutural ou não, nem deveria mais existir. E é bom sempre batermos nessa tecla.

Querem voto, mostrem propostas sem muito blá blá blá. Querem respeito, pratiquem.

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