Piso do magistério: o novo embate entre Bruno e a oposição

Vem novo embate entre a oposição na Câmara de Campina Grande e o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil). O líder da bancada, vereador Pimentel Filho, afirmou que a bancada não concorda com a proposta de reajuste salarial apresentada para o magistério, que foi de 8% bem acima do percentual estabelecido pelo Ministério da Educação.

Lembrou ainda que a votação do projeto está condicionada ao destravamento da pauta na Casa, após o veto de Bruno à emenda à Lei Orçamentária Anual que garantia a implantação do orçamento impositivo em 2024, com percentual de 1,2% sobre a receita líquida do município.

“Estamos analisando que não é o momento para reajuste. Dos 15% que ele [Bruno] devia [aos professores], está devendo 9%. Com esses 8%, ainda fica devendo 1% do ano passado e só podemos votar quando destravar a votação da emenda”, afirmou.

O projeto de lei que reajusta o Piso do Magistério Municipal foi enviado na última terça-feira (23), e é mais que o dobro do valor sugerido para este ano por portaria do Ministério da Educação, que é de 3,62%.

Ao todo, em Campina, serão aplicados 8%, retroativos a janeiro. A proposta para o quadro do Magistério efetivo é de 5% de imediato no Salário Base, mais 3% de abono, retroativo a janeiro.

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