Em Campina, João coloca freio em conversa sobre “pai de obra”

O governador João Azevêdo (PSB) tratou logo de enterrar as picuinhas de que não investe em Campina Grande, por o prefeito ser de oposição, ao entregar a obra do Arco Metropolitano, que vai desafogar o tráfego de veículos na região.

“Não pesa nem a opinião do prefeito, nem o partido político que o prefeito pertence. Fazemos gestão do estado. Se você ficar preso a esses detalhes, não consegue avançar”, disse.

E complementou: “Essa obra interessa à população de Campina Grande. Você não precisa fazer obra única e exclusivamente nos locais onde tem aliados como prefeito”.

Destacou que o estado tem ações em todos os 223 municípios e “vai continuar assim”.

Aproveitou para sepultar outra conversa: a sobre o “pai da obra” do Centro de Convenções na cidade, cuja obra será entregue em 2024.

“Muitas vezes, as pessoas se apresentam como se tivessem colocado o dinheiro todo da obra”, alfinetou. A obra do Centro de Convenções está orçada em R$ 140 milhões e o aporte federal, através de emendas, foi de R$ 50 milhões.

O socialista disse nunca ter negado receber recursos de emendas parlamentes e citou os senadores Veneziano Vital do Rêgo, Nilda Gondim e Efraim Morais (quando deputado), e os deputados federais Wilson Santiago e Damião Feliciano.

E ainda lembrou da senadora Katia Abreu, quando relatora Lei Orçamentária Anual de 2020, colocou R$ 15 milhões. Ela é do Tocantins.

“Ninguém tem o direito de se colocar como proprietário da obra que está sendo realizada com o esforço de muita gente”, afirmou.

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