Zenóbio explica os motivos de não disputar Prefeitura

Circula em grupos de WhatsApp de Mamanguape uma carta aberta atribuída ao vice-prefeito Zenóbio Rodrigues (PSB), em que explica os reais motivos de não disputar a reeleição pelo grupo da prefeita Eunice Pessoa e da deputada estadual Danielle do Vale.

De acordo com a carta, o médico afirma estar sendo tratado com indiferença pelo grupo e citou a solenidade da iluminação de Natal no município, onde sequer teria sido citado.

Pré-candidato natural à reeleição em 2024, ele também garante que não está inelegível como vem sendo propagado.

O principal adversário de Eunice e Danielle é o deputado Eduardo Carneiro (Solidariedade). Nos bastidores, há quem aposte no rompimento de Zenóbio e que o médico pode se aliar à oposição.

Leia a íntegra da carta:

“Gostaria de comunicar aos Mamanguapenses os seguintes fatos correlatos a minha desistência na corrida para prefeito 2024 na cidade.

Primeiro, a minha atitude reflete a indiferença da gestão na minha pré campanha, cujo ápice dos acontecimentos aconteceu no último dia 1º, na abertura do nosso Natal onde a Prefeita e a Deputada Daniele do Vale me trataram com desprezo ao não fazer, em nenhum momento de suas falas menção ao meu nome, assim como o cerimonialista, dando a impressão de que eu não estava presente, momento este de grande constrangimento para mim, meus familiares, sociedade e todos os apoiadores, parecendo que eu estava invisível na solenidade, como fatos similares nas próprias articulações da pré campanha onde eu não fazia parte e nem ficava a par do que estava acontecendo, como a escolha da indicação em relação ao vice prefeito.

Neste embróglio, eh verdade que estou sendo julgado num PAD ( processo administrativo disciplinar) por acúmulo ilegal de cargos, onde foi arquivado no MP da Comarca de Mamanguape, pois a magistrada não encontrou ilegalidade, pois era vereador (cargo efêmero), Professor da UFCG e médico do ICV-PMJP. Então, os dois cargos públicos eram os dois últimos, portanto a Promotora em questão arquivou o processo. Entretanto, na UFCG correu o processo, quando fui demitido da instituição. Entrei com medidas administrativas e mandato de segurança, mas a universidade negou e encaminhou para parecer final da Corregedoria do MEC. Com essa situação, poderia ficar inelegível caso não houvesse mais recursos para tal.

Neste cenário eu ainda não sou inelegível e ainda estou indo a luta para reverter. Finalmente, quero agradecer aos conterrâneos , familiares, amigos e todos que acreditam em mim e no meu trabalho como médico e como vice prefeito e dizer que continuo prestando um serviço de excelência na Ginecologia e em outras situações a nossa população. PORÉM NÃO POSSO DEIXAR DE AFIRMAR QUE É INVERÍDICO O QUE FOI AFIRMADO PELA DEPUTADA DANIELE DO VALE AO SEU GRUPO E PUBLICADO EM SUAS REDES SOCIAIS ATÉ QUE eu SOU INELEGÍVEL.

Meu cordial abraço em todos os nossos munícipes e espero da gestão o devido respeito para comigo e todo o trabalho prestado em prol da mesma!”.

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