O que mudou na Saúde de Campina Grande, ou no discurso, para, agora, a gestão repetir publicamente que precisa de investimentos e quer apoio do Governo João Azevêdo.
No Calçadão da Cardoso Vieira, onde a política acorda e dorme na Rainha da Borborema, é de uma boca só que a Saúde da cidade – principalmente a financeira – não está bem.
Desde que assumiu o comando da Pasta, no final de setembro, o secretário Carlos Durga Júnior tem feito cobranças ao governo, o que não era tão comum da parte do antigo gestor, o médico Gilney Porto.
Mas, é preciso lembrar que a Prefeitura de Campina Grande foi a única que não quis a parceria do estado no programa ‘Opera Paraíba’.
Falar sobre “perseguição política” ou apostar no discurso do “não precisamos de ajuda” não é prático. Melhor fazer a parceria e reclamar caso não seja atendido do que rejeitar e cobrar depois.
Em uma das últimas entrevistas à imprensa, Dunga Júnior disparou: “Parcerias, não podemos mais ficar clamando e não termos coisas reais. Quero uma parceria na saúde. Não podemos tratar de investimentos politiqueiros, isto não me convence”.
O secretário fala em discurso político, mas é de esperar que não seja a política a causa dessas cobranças, ainda mais com o secretário de Saúde do Estado, Jhony Bezerra, ser pré-candidato a prefeito pelo PSB.
O prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) é candidato natural à reeleição.
O fato é que a política precisa avançar. O que temos assistido é um discurso velho em tempos em que as gestões e os gestores precisam se modernizar em relações administrativas e políticas.
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