Vice-prefeito de Sousa e esposa deixam Israel e já estão em Roma

Em vídeo postado nas redes sociais, o vice-prefeito de Sousa, Zenildo Oliveira, ao lado da esposa Yohana Silveira, tranquilizou a família após deixarem Israel neste sábado (7)), devido aos ataque do grupo extremista Hamas, que ja matou mais de 400 pessoas.

O casal havia chegado a Jerusalém no dia 30 de setembro para uma peregrinação turística guarda. Eles se prepararam para retornar ao Brasil neste sábado quando, por volta das 6h foi surpreendido pelo barulho de sirenes que anunciavam a ação militar deflagrada contra o Estado judeu.

“Estávamos em uma peregrinação desde o último sábado na Terra Santa e hoje era nossa data de volta para o Brasil e acordamos às 6h com as sirenes de alerta. Tivemos que sair mais rápido, nossos guias nos orientaram o tempo todo. É claro que existia um clima de tensão. Tivemos que sair o mais rápido possível porque existia o temor de que eles impedissem por questão de segurança a nossa saída e assim perderíamos nosso voo. Mas, conseguimos sair. No caminho, encontramos exército, revistas, bloqueios, mas conseguimos chegar ao aeroporto. Foi um momento de aflição, mas estamos bem”, contou no video.

Zenildo e Yohana deixaram Tel Aviv e desembarcaram em Roma neste sábado. A chegada ao Brasil está prevista para este domingo (8).

O ataque – O grupo extremista islâmico armado Hamas bombardeou Israel neste sábado (7) em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.

Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”. 

O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território (entenda mais abaixo). 

Segundo a imprensa internacional, os serviços de emergência já confirmaram que ao menos 532 pessoas morreram, sendo 300 em Israel e 232 na Faixa de Gaza — essas últimas tendo sido mortas na retaliação israelense.

Outras milhares de pessoas ficaram feridas. O Ministério de Saúde de Israel afirmou que pelo menos 1.104 pessoas foram levadas a hospitais para serem atendidas. Dessas, há 17 em estado crítico.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. 

O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.

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