Tovar pede inclusão de setor canavieiro no RenovaBio

Os deputados estaduais aprovaram, nesta quarta-feira (27), dois requerimentos apresentados por Tovar Correia Lima (PSDB) em que apela pela aprovação de projeto, em tramitação na Câmara Federal, que inclui o setor produtivo canavieiro no RenovaBio, instituído pela Lei 13.576/17.

Tovar explica que sem a aprovação do projeto, os produtores paraibanos estão deixando de receber até R$ 12 milhões equivalentes aos Créditos de Carbono (CBIOs) que lhes pertenceriam.

Para receberem os recursos, é preciso que o projeto de Lei 3149/2020 seja aprovado e sancionado. O fato é que há três anos, a matéria tramita na Casa e ainda deve passar por cinco comissões.

A matéria é de autoria do então deputado e hoje senador Efraim Filho, e trata sobre a Política Nacional de Bicombustíveis. Os pedidos apresentados por Tovar são endereçados ao coordenador da bancada federal paraibana, Damião Feliciano, e ao deputado Rodrigo de Castro, presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara.

Atualmente, o projeto está sendo analisado na Comissão de Minas e Energia para, posteriormente, seguir para as comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.

“É preciso agilidade nesse processo e por isso estamos trabalhando para que essa pauta chegue ao plenário para votação o mais rápido possível”, destacou.

Tovar destacou que o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, José Inácio de Morais, já foi inúmeras vezes à Brasília, participou de reuniões com ministros e deputados federais, com representantes da classe produtiva, para solicitar celeridade na apreciação do Projeto de Lei que prevê a inclusão dos produtores no programa de remuneração do CBIOs.

“É essencial que o RenovaBio contemple o elo da cadeia produtiva que mais resgata carbono no campo, os plantadores. A aprovação desse projeto de forma célere é uma questão de justiça e por isso, vamos continuar atuando junto com a Asplan e os produtores para que o setor não seja mais penalizado”, afirmou o deputado.

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