O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis, Santa Catarina.
A operação da Polícia Federal, batizada de Constituição Cidadã, investiga interferência no segundo turno das últimas eleições. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão, e 47 agentes da PRF terão de prestar depoimento.
Na Paraíba, vários prefeitos denunciaram operações da PRF, no segundo turno, para “barrar“ eleitores. Um deles foi Charles Camaraense, de Cuité.
Dentre os crimes investigados, estão prevaricação, violência política e impedimento ou embaraço ao exercício do voto. Vasques estava no comando da PRF durante o segundo turno das eleições, quando a instituição deflagrou diversas operações em cidades do Nordeste, onde se concentravam eleitores de Lula.
“Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país”, diz a nota oficial da operação.
Em depoimento à CPMI do 8 de janeiro, em junho, ele negou que fosse próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro e garantiu que não usou a corporação politicamente no segundo turno das eleições.
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