Com o registro de candidatura cassado e, portanto, sem mandato, Deltan Dallagnol tem “vagado” pela Câmara Federal. Nessa quarta-feira (31), entanto a discussão da Medida Provisória dos Ministérios acontecia, o ex-coordenador da Lava Jato deixava o plenário chateado porque não conseguiu falar.
Nesta sexta-feira (2), ele deve depor na sede da Polícia Federal, de forma remota, às 15h. Deltan acabou surpreendido pela intimação na Câmara, na última terça-feira (30), enquanto acompanhava a sessão.
Deputados, encabeçados por Eduardo Bolsonaro, chegaram a protocolar esta semana um documento em defesa do mandato de Deltan, com pouco mais de 115 assinaturas.
A Câmara abriu processo com prazo de defesa apenas para cumprir formalidade. Como a decisão é do Tribunal Superior Eleitoral não cabe revisão pela Casa legislativa. O deputado chegou a reclamar que o presidente Arthur Lira não o atende mais.
Deltan afirmou que ainda nesta sexta irá protocolar recurso contra a cassação do registro no TSE. Dificilmente conseguirá reverter. O fato é que ele tenta se “agarrar” a colegas para continuar frequentando a Câmara até que o processo na Casa seja finalizado.
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