O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) voltou a afirmar, na manhã desta segunda-feira (22), que há uma lógica em apoiar o projeto de reeleição do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD). Bruno foi escolha pessoal de Romero para sucedê-lo em 2020.
“É uma tendência natural [apoiar Bruno], mas vou discutir o processo ainda. Ainda é cedo. Vou ajudar minimamente no que me permitir a colaboração, no que também o ambiente me couber. Se não me couber, estou fora. Não tem problema nenhum comigo”, disse.
Ao mesmo tempo, foi taxativo: “Sendo bem honesto no processo, se estiver harmônico, estou dentro. Se não estiver, estarei em outro local”. Romero afirmou que só discutirá eleições em 2024.
Romero garantiu que a relação com a oposição é “zero”, que não pretende ser candidato em 2024 mas que vai ouvir a população.
“Para certas decisões, fazer com o que a população pensa e pedir as bênçãos a Deus. Não está no meu radar [ser candidato]. Agora, ninguém tem o controle do povo. O povo é quem decide”, afirmou.
Perguntado se estaria certa a participação do MDB e do senador Veneziano Vital do Rêgo na base de apoio do prefeito Bruno, Romero foi rápido na resposta: “Não sei”.
E emendou falando sobre a foto ao lado de Bruno e de Veneziano, no mesmo palanque em Lagoa Seca, nesse domingo (21). O constrangimento do ex-prefeito de Campina ficou evidente.
“Absolutamente uma casualidade, em um momento em que eu estava numa festa fora de Campina, onde não sou eu que convido as pessoas. Onde eu for convidado que tiver alguém, vou usar uma coisa que aprendi em casa: a educação”, declarou Rodrigues.
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