Sejam bem-vindos, caros eleitores, às eleições municipais de 2024, mais conhecidas como “ninguém é de ninguém”. É quando adversários se tornam aliados e melhores amigos. Os acordos já estão em andamento.
É tão banal essa união dos improváveis que, não obstante, se separam logo após a posse, caso eleitos. Como comprar um discurso desse? Deixando claro que existem exceções e que bom.
Diferente das eleições estaduais, onde os partidos costumam se posicionar, demarcar territórios, cobrar fidelidade, exibir toda a plenitude de ser governo ou oposição, nas eleições municipais, a máxima “os opostos se atraem” é o que rege as discussões.
Diga-se de passagem, sem pudor algum. E como fazer uma autocrítica, afinal, os mesmos partidos que demarcam território no campo estadual precisam dos cabos eleitorais – prefeitos e vereadores – para se manterem vivos.
Mas, chega a ser um contrassenso: cobrar fidelidade na eleição estadual – já houve até casos de expulsão -, mas fechar os olhos nas eleições municipais?
Ah! A justificativa é sempre a mesma, para todos os lados: “é a realidade local”. Na verdade, caro eleitor que compra briga de político, você é quem está sendo ludibriado. Ao final, repito, a sobrevivência política é o que conta.
Se você identificou movimentação semelhante na sua cidade, me manda por DM no Instagram @sonylacerda
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