O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, deu um prazo de cinco dias para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre uma publicação em que contesta o resultado das eleições.
A decisão, assinada no último sábado (21), atende a um pedido da coligação encabeçada pelo presidente Lula, que tenta incluir os atos golpistas de 8/1 e a minuta do decreto para mudar o resultado das eleições em uma das ações que podem levar à inelegibilidade do ex-presidente.
“É fato público e notório que, por consequência direta dessa tentativa de fragilização do sistema eleitoral, no último dia 08 de janeiro de 2023, a nação brasileira assistiu, perplexa e consternada, o animalesco ataque às sedes dos Poderes da República Federativa do Brasil”, diz a campanha de Lula.
A coligação do petista cita um vídeo publicado em 10 de janeiro no Facebook de Bolsonaro. A publicação, que depois foi apagada, trazia a mensagem “Lula não foi escolhido pelo povo. Ele foi escolhido e eleito pelo STF e TSE“.
Na gravação, o procurador do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez afirma que a eleição de Lula foi fraudada e defende que o voto eletrônico não é confiável.
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