Presidente em exercício, Hamilton Mourão colocou uma “pá de cal” na ultima tentativa de apoiadores de Jair Bolsonaro para uma “convocação”, com tom de golpe, das Forças Armadas e, com isso, impedir, a posse do presidente eleito Lula (PT), neste domingo (1º).
Em pronunciamento que durou nove minutos, neste sábado à noite (31), indiretamente, Mourão criticou Bolsonaro ao mencionar “lideranças” que, por meio do “silêncio”, contribuíram para um “clima de caos”.
“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e, deletério criassem um clima de caos e desagregação social e de forma irresponsável deixasse que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta.”, disse Mourão.
E complementou: “A alternância do poder é saudável e deve ser preservada”.
O senador eleito classificou como “equivocada” a “canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos que, no regime vigente, carecem de lastro legal para o saneamento do desequilíbrio institucional em curso”.
A fala foi uma referência aos acampamentos de bolsonaristas em frente a quartéis do Exército.
Ao fazer um balanço do governo, Hamilton Mourão afirmou que a atual gestão vai entregar um país “equilibrado” para Lula.
Mourão assumiu a Presidência do Brasil na sexta-feira (30), depois que Jair Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos para não ter que passar a faixa a Lula, que assumirá o terceiro mandato de presidente da República.
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