O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) apresentou nova denúncia, no âmbito da Operação Calvário, contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), o irmão, Coriolano Coutinho. A denúncia aponta dois crimes de extorsão.
Também foram denunciados Pedro Patrício de Sousa Júnior e Alexandre Magno Cândido da Cruz. A acusação leva em consideração irregularidades na gestão da Loteria do Estado da Paraíba (LOTEP).
A nova denúncia aponta dois crimes de extorsão. O primeiro teria sido cometido por Ricardo, Coriolano e Pedro Patrício contra Denylson Machado, que teria sido ameaçado com o intuito de obter vantagem econômica mediante a venda de trios elétricos.
A outra extorsão persiste na acusação da ameaça contra Daniel Gomes, para que fosse extinto o contrato com a empresa Bilhetão, sob a pena do fim do contrato entre a Cruz Vermelha do Brasil e o Governo do Estado.
As investigações apontam que Coriolano tinha o controle da LOTEP e era um dos principais responsáveis pela coleta de propinas destinadas a Ricardo.
O irmão do ex-governador é apontado pelos investigadores como a pessoa que usava o poder do Estado para direcionar concessões de empresas sob a possibilidade de reincidir contratos já firmados para a exploração de jogos, incluindo demissão, desligamento ou inabilitações.
Além de agir com influência, Cori é suspeito de extorsão. Um dos empresários ouvidos pelo Ministério Público da Paraíba disse que foi obrigado a comprar produtos do investigado como modo de não sofrer represálias.
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