O PTB confirmou a fusão com o Patriota durante convenção nesta quarta-feira (26). As legendas não atingiram a chamada cláusula de barreira, o que significa a perda do direito ao fundo partidário em 2023 e direito ao horário eleitoral.
A unificação faz com que o novo partido, que deve se chamar ‘Mais Brasil’, alcance a cláusula de barreira e recupere todos os benefícios políticos. Entretanto, ainda não foi decidido o número da nova sigla, se vão manter o 14, do PTB, ou o 51, do Patriota. Há um discussão de que seja 25.
O destaque na fusão ficou por conta da não participação do ex-deputado Roberto Jefferson na nova legenda.
Com um cargo de “presidente de honra” do PTB, ele não fez parte da unificação por estar preso, após disparar tiros de fuzil e lançar granadas em direção a agentes da Polícia Federal, que executavam seu mandado de prisão.
Para a comissão do partido, a presença de Jefferson complicaria os trâmites burocráticos da fusão através do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Agora, o PTB espera a oficialização do Patriota, cuja convenção deve sacramentar a fusão. Um dos cotados para presidir o ‘Mais Brasil’ é Marcus Vinicius Neskau.
“Em clima de tristeza, o PTB encerra a sua última convenção nacional”, declarou o advogado do partido, Luiz Gustavo.
Na Paraíba, o PTB é presidido pelo vice-prefeito do Conde, Dedé Sales. Já o Patriotas tem a frente o vereador de João Pessoa, Marcílio do HBE.
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