Governabilidade. A palavra foi repetida pelo deputado Adriano Galdino, por diversas vezes, durante o evento do ‘Dia do Fico’ do Republicanos. O atual presidente da Assembleia Legislativa aproveitou o evento para vender o próprio “peixe”.
A permanência do Republicanos passa pela eleição do novo presidente da Casa de Epitácio Pessoa, em fevereiro de 2023, quando os parlamentares tomarão posse.
Em vários momentos, nessa quarta-feira (12), Galdino falou diretamente ao governador João Azevêdo (PSB) que o Republicanos, e ele, ajudarão o governador João Azevêdo a manter essa governabilidade na AL.
“Não só nesse governo, mas o governo anterior teve em mim um pilar de firmeza para dar governabilidade. Foi lá atrás que eu pude dar a tão sonhada governabilidade que não existia na Assembleia”, lembrou.
Ele completou: “Assembleia vivia brigando com o governo. Agora, da mesma forma, também estamos dando governabilidade ao governador João Azevêdo. E queremos continuar”.
Para um bom entendedor, meia palavra basta. Mas, também é fato que Adriano Galdino não é unanimidade nem mesmo dentro da base do governo.
Da base do Governo, se contar com os partidos aliados neste segundo turno, além do Republicanos que elegeu oito parlamentares, tem o PSB (6), Progressistas (4), Solidariedade (2), PT (2), PCdoB (1), Rede (1) e PSD (1).
Já a oposição contará, a preço de hoje, com 11 parlamentares: União Brasil (3), PSDB (3), PL (3) e MDB (2).
Essa arrumação dos blocos não leva em conta o resultado do segundo turno. A depender do eleito – disputam João Azevêdo e Pedro Cunha Lima – pode haver mudanças de lados.
Nos corredores da Casa de Epitácio Pessoa circula a chapa para presidente: Primeiro biênio permaneceria Adriano Galdino e no segundo, Wilson Filho, atual líder do Governo. Resta saber se vinga.
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