O comunicador Nilvan Ferreira chega à convenção partidária do PL, nesta sexta-feira (5), se colocando para o eleitorado paraibano como único pré-candidato representante da direita conservadora no estado.
Ele concorreu pela primeira vez a um mandato eletivo nas eleições municipais de 2020 quando concorreu à Prefeitura da Capital pelo MDB, abraçado pelo saudoso senador José Maranhão (morto em decorrência da Covid-19, em 2021).
Chegou ao segundo turno contra Cícero Lucena (eleito) e à frente de nomes já tarimbados da política pessoense e paraibana, a exemplo do deputado federal Ruy Carneiro e o ex-governador Ricardo Coutinho. Não levou.
Deixou o MDB, se filiou ao PTB pelas mãos de Roberto Jefferson. Lançou a pré-candidatura ao governo com o discurso de que era o único nome que defendia os projetos do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após intervenção, perdeu o comando do PTB e, a convite do deputado federal Wellington Roberto, se filiou ao partido do presidente que, em vídeo, avalizou a pré-candidatura de Nilvan ao Governo.
É fato que Nilvan caiu nas graças de Bolsonaro mas, é preciso atentar para o fato de que só transferência de voto não se ganha uma eleição para governador. Apesar de apostar no discurso bolsonarista, e não está errado em fazê-lo, precisa convencer de que pode ir além.
Com Bruno Roberto, na disputa pela vaga ao Senado, a expectativa é de que a convenção partidária homologue uma chapa “puro sangue” com a indicação do vice também do PL.
Três nomes são cotados: a médica Annelise Meneguesso, o deputado estadual Moacir Rodrigues e Arthur Almeida (Bolinha). Todos de Campina Grande.
Voltando à direita conservadora, quem também se apresenta como representante é o pastor Sérgio Queiroz, candidato ao Senado pelo PRTB. Apesar de ter sido ministro de Bolsonaro, acabou preterido pelo PL e não conta com apoio de parte do bolsonarismo.
A convenção do PL será realizada no Garden Hotel, em Campina Grande, a partir das 10h.
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