O deputado federal Aguinaldo Ribeiro mandou o recado claro, durante evento do Progressistas: não entra em “canto” dividido. Esse canto se refere à pretensa chapa à reeleição do governador João Azevêdo (PSB).
Essa divisão ele se refere ao Republicanos, principal partido da base, que já avisou que vai com João, mas o Senado, fechou questão. O apoio vai para o deputado Efraim Filho (União Brasil), que deve disputar a vaga na pretensa chapa de Pedro Cunha Lima (PSDB).
Durante o evento de filiações, que contou com a presença do presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, Aguinaldo deixou claro que não pretende ser candidato ao lado de João se o Republicanos e os prefeitos não estiverem unidos em torno do seu nome.
“Eu não vou para canto dividido porque onde tem reino dividido esse reino não prospera. Se tiver unidade eu tenho convicção de que vamos ter sucesso”, afirmou Aguinaldo.
Quanto a decisão final se será pré-candidato ao Senado na chapa do governador, Aguinaldo disse que segue a caminhada de forma serena e com estratégia própria.
Logo na chegada, disse que esse não é um “projeto pessoal”, em uma (in)direta para o deputado Efraim Filho e que ninguém é candidato de si mesmo.
“Nós vamos na chapa que fizer sentido. A gente não vai se acotovelar com ninguém. Seguir o caminho que está proposto para lógica que começou aqui em João Pessoa e que foi a vitória de Cícero e de Leo [Bezerra]”, destacou. Leo foi indicado por João para compor a chapa com Cícero.
Ele complementou: “Tudo tem que ser feito com unidade. Se tiver unidade temos convicção que teremos sucesso. A minha estratégia é de saber ouvir para que a gente possa tomar a decisão juntos e fazer a melhor decisão para Paraíba”
O evento contou com as presenças da senadora Daniella Ribeiro, que se filia nesta sexta-feira ao PSD, do vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro, do presidente do PP na Paraíba, Enivaldo Ribeiro, e do prefeito da Capital, Cícero Lucena.
Em resumo, o evento, além das filiações, serviu para mostrar que Aguinaldo jogou a “pressão” para o governador João Azevêdo, que se mostra disposto a ter o progressista na chapa. Pelas declarações de hoje, não está claro se a recíproca é verdadeira.
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