Anônimo paga funeral e família enterra Lázaro

O funeral do serial killer Lázaro Barbosa, morto em confronto com policiais após 20 dias de fuga e de uma caçada que envolveu 270 homens, foi custeado por um terceiro cujo nome é mantido em anonimato. A cerimônia de despedida teve a presença de apenas familiares mais próximos, mas os pais do homem de 32 anos não foram se despedir. O local não foi divulgado a pedidos da família.

Helen, a esposa de Lázaro, ficou muito emocionada e, sem parar de chorar, passou os 30 minutos debruçada sobre o caixão. “Obrigada por tudo. Você foi um pai maravilhoso. Eu te amo tanto. Não precisava [ser morto]”, dizia ela aos choros.

Além de Helen, estiveram presentes no local a filha do casal, Amélia (tia de Lázaro), a sogra do homem e seu cunhado. Já Luana, a ex-mulher, com quem ele tinha um filho de três anos, optou por não comparecer à cerimônia por estar grávida de três meses e considerar que o evento seria muito forte para ela.

A contratação dos serviços da funerária Bom Samaritano, do Distrito Federal, ocorreu de forma anônima por um terceiro, a pedido de um advogado. A funerária afirmou que não houve nenhum tipo de doação e que a empresa não presta serviços gratuitos.

“Não existe gratuidade nesse serviço. Te garanto que não houve nenhum tipo de doação, ainda mais nesse caso. Não é o que a nossa empresa preza”, disse um representante que pediu para não ser identificado. “Foi um terceiro que nos contratou, a pedido de um advogado. Essa é a informação que eu tenho”.

O cadáver do criminoso foi removido do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, nessa quarta-feira (30), por intermediários da família acompanhados de um representante da funerária. O advogado Wesley Fernandes auxiliou os familiares de Lázaro na busca por informações dos trâmites legais.

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