O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu afastar o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques das funções, nessa terça-feira (08). Ele é o autor do “estudo paralelo” apontando que metade das mortes por Covid-19 no país, não aconteceram.
A falsa tese foi citada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como forma de atacar os governadores. Ele afirma que os chefes dos executivos estaduais inflaram dados para receber mais dinheiro da União.
Alexandre faz parte da secretaria do TCU que monitora o direcionamento de verbas públicas para a compra de equipamentos de enfrentamento da pandemia. Segundo integrantes do Tribunal, ele queria incluir a tese no 6º Relatório de Monitoramento, o que foi barrado pelos colegas de trabalho.
Dentro do TCU, a visão sobre o “estudo paralelo” é de que é uma peça política, baseada em “uma conta rasa de matemática”, sem qualquer fundamento. Os auditores que repreenderam Alexandre dizem que ele se mostrou irredutível quando confrontado com a realidade.
Sem espaço no órgão para levar adiante o “estudo paralelo”, ele o liberou para os filhos do presidente. O TCU abriu processo administrativo para apurar a conduta de Alexandre, em relação a divulgação de notícias falsas nas redes sociais.
Fonte: Correio Braziliense
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