Com gastos cada vez maiores para manter a estrutura de saúde funcionando no combate à pandemia, pela Prefeitura de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) decidiu recorrer aos Governos federal e estadual para que o município não entre em grave crise financeira este ano.
Bruno, que assumiu o cargo em janeiro deste ano, montou uma agenda política que inclui uma viagem a Brasília – ele já está lá -, e o pedido de uma audiência com o governador João Azevedo (Cidadania), para os próximos dias.
Na última avaliação do Governo do Estado, a Rainha da Borborema voltou a ser classificada na bandeira laranja. A cidade também sofre com UTIs e enfermarias lotadas já que também é referência municípios da região e, ultimamente, tem recebido pacientes vindos do Sertão.
“Estamos caminhando para uma situação-limite, quanto à nossa capacidade instalada de atendimento às demandas crescentes local e estadual por leitos e tratamento em Campina Grande. E, por maiores esforços que façamos para racionalizar gastos e equilibrar as despesas, o custo Covid, na nossa rede, está se tornando proibitivo” revela Bruno Cunha Lima.
Dados da Secretaria de Finanças de Campina Grande, em termos de recursos financeiros transferidos pelo tesouro municipal, para fazer frente aos gastos da saúde e principalmente o enfrentamento da covid, o município repassou em janeiro deste ano R$ 4,3 milhões para a Secretaria de Saúde. Em abril, o repasse já tinha chegado a R$ 5,7 milhões e uma dívida na ordem de R$ 20 milhões. Nesse ritmo, os valores podem chegar a R$ 80 milhões no total, até dezembro deste ano.
Bruno Cunha Lima afirma que o atual volume de transferências de recursos federais para Campina Grande, nesses primeiros meses – a exemplo do que ocorreu com todos os municípios de porte médio no País – sofreu uma forte redução, em relação ao mesmo período do ano anterior. A “trégua” em relação ao pagamento das dívidas com a União também acabou, voltando a comprometer o desempenho das receitas.
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