O PDT de Carlo Lupi lançou uma campanha pelo voto impresso auditável, também defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e pela ala bolsonarista no Congresso. A defesa do partido fez surgir ilações de uma possível aliança. Ciro Gomes, que vem e apresentando como a terceira via para a disputa em 2022, tratou logo de esclarecer.
“Para ficar bem claro: o que Lupi defendeu, teoricamente, em uma entrevista, não foi a substituição do voto eletrônico por voto em papel. Mas o aperfeiçoamento da urna eletrônica, tornando-a capaz de gerar um canhoto impresso”, escreveu no Twitter.
E mais: “Defender o voto eletrônico com cópia impressa, nos moldes propostos por Lupi, é ser contra Bolsonaro e não a seu favor. Se implantado, mataria, por antecipação, sua tentativa de sabotar os resultados do pleito de 2022”.
Ciro lembrou de Leonel Brizola, uma das maiores lideranças políticas do país, sempre defendeu a cópia de segurança em papel. A questão é que essa discussão do voto impresso auditável ainda está longe de uma discussão salutar, ou seja, sem partidarismo, pensando na praticidade e segurança do voto e do cidadão.
Bolsonaro não teme a urna eletrônica, até porque está presidente por conta da mesma. Ele teme que a “onda” que o levou até o Palácio do Planalto não esteja mais tão alta assim. Para os partidos de oposição, alguns acreditam que pode ser um cala-boca bolsonarista.
“Somos oposição a Bolsonaro, fomos o primeiro partido a assinar um pedido de impeachment e entramos com diversas ações no STF para combater este profeta da ignorância”, disse Carlos Lupi.
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