A Paraíba saiu do “vermelho”. É o que aponta o retrato da Covid-19 no 24ª Mapa de Avaliação, dentro Plano Novo Normal Paraíba, divulgado neste sábado (01). Essa situação só foi observada anteriormente apenas na 18ª avaliação, em fevereiro deste ano. O balanço das novas bandeiras passa a vigorar a partir a próxima segunda-feira (03).
Dados mostram que 209 municípios paraibanos encontram-se em bandeira amarela (94%) e 14 classificados com a laranja (6%). Nessa nova avaliação pode-se, também, observar que o Estado não tem nenhum município na bandeira verde, como ocorreu nas 2ª, 20ª, 21ª, 22ª e 23ª avaliações.
De acordo com Nota Técnica da Secretaria de Saúde do Estado, o período entre a 22ª e 24ª avaliações há uma transição de bandeiras, provocada pelas tendências de redução das médias móveis da taxa de transmissibilidade do novo coronavírus e das taxas de ocupação hospitalar dos leitos de terapia intensiva de adultos em toda a Paraíba.
Os cinco municípios paraibanos classificados com a bandeira vermelha (mobilidade impedida) estão na laranja. A avaliação mostra ainda que, dos 12 municípios da Região Metropolitana de João Pessoa, dois – Bayeux e Santa Rita – , que anteriormente estavam em bandeira laranja, transitaram para bandeira amarela.
“Cabe sempre ressaltar que as transições para bandeiras de menor risco, como a amarela, devem ser acompanhadas com ainda mais atenção e cautela pelas autoridades sanitárias locais, com vistas a que sigam sendo aperfeiçoadas as medidas de proteção sanitária dedicadas a frenar o crescimento de número de casos, internações hospitalares e óbitos pela Covid-19”, informou o secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi.
A Nota analisa, também, a situação das capacidades do Sistema de Saúde paraibano no contexto da pandemia que, atualmente, dispõe de 1.234 leitos ativos para os cuidados de pacientes da Covid-19 nos 20 centros de referência do Sistema Único de Saúde no estado. São 549 leitos de terapia intensiva e 685 leitos de enfermaria.
Foi possível observar uma interrupção no crescimento das ocupações dos leitos de terapia intensiva de adultos em todo estado, constatando-se redução estável no que concerne à 1ª macrorregião de saúde (de 70% em 16 de abril para 48% em 1º de maio) e quebra das tendências de crescimento das taxas de ocupação destes leitos na 2ª (de 67% em 16 de abril para 64% em 1º de maio) e 3ª (de 72% em 16 de abril para 68% em 1º de maio) macrorregiões de saúde, com tendência de redução podendo ser observada em ambas.
Pode-se perceber também uma tendência estável de redução na ocupação dos leitos de enfermaria, nas 1ª, 2ª e 3ª macrorregiões de saúde, aqui compreendidos não só pela modalidade de leitos de menor complexidade de cuidado, mas também pelos leitos que compõem as Unidades de Decisão Clínica – ambientes com equipes especializadas e equipamentos capazes de prover cuidados de complexidade intermediária.
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