O pacote de R$ 435 milhões em obras de mobilidade, anunciadas na manhã desta segunda-feira (05), continua rendendo. Os deputados Pedro Cunha Lima (PSDB) e Tovar Correia Lima (PSDB) compraram a “briga” por Campina Grande, já que o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) resolveu peitar o governador e, nos últimos dias, colocou o prefeito da Capital, Cícero Lucena (Progressistas), na mira.
Pedro criticou a ausência de obras para Campina Grande no pacote. Ele lamentou que a segunda maior cidade da Paraíba “continue sendo desprestigiada e ignorada pelo Governo do Estado”. O tucano relembrou que essa postura em relação à Rainha da Borborema não é recente, sendo iniciada durante a gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e perpetuada por João Azevêdo.
“As obras anunciadas pelo governador contemplam diversas cidades, o que é válido para esses municípios, mas Campina também deveria estar inserida neste contexto de intervenções. A população de Campina precisa ser contemplada e esta postura aponta o desprestígio em um momento delicado como esse que vivemos. A cidade não aguenta e não merece ser alvo desse desprezo por tantos mandatos”, lamento Pedro, que é presidente do PSDB no estado.
Já Tovar classificou de “indiferença” ao município de Campina Grande no pacote de obras anunciado nesta segunda-feira (5). Segundo ele, a única obra anunciada que tem ligação com Campina é a pavimentação da PB-122: Jenipapo/entroncamento da PB-099 no valor de R$ 4,1 milhões.
Tovar lembrou da promessa feita pelo governador, durante as eleições, que foi a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Campina Grande, mas que esta foi substituída para criação do Centro de Convenções.
Na verdade, o que está em jogo são os R$ 50 milhões em obras, anunciadas para João Pessoa, pelo governador João Azevêdo, muitas delas em parceria com o prefeito Cícero Lucena. E, por último, o velho e bom bairrismo. Ao final, todos se encontram na BR-230.
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