João Azevêdo (Cidadania) assinou uma carta ao Congresso Nacional, em conjunto com 15 governadores, defendendo medidas para garantir renda para a população, entre elas, o auxílio emergencial de R$ 600,00. A nova rodada do benefício, criado para atender aos informais na pandemia, terá valor médio de R$ 250,00. A Medida Provisória encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro, este mês, está em tramitação no Congresso.
A carta é em apoio à iniciativa das 300 organizações que compõem a “Campanha Renda Básica que Queremos”. No documento, os gestores pedem aos presidentes da Câmara e do Senado esforços para que o auxílio emergencial deste ano seja igual ao do ano passado, e concedido sob os mesmos critérios.
De acordo com os governadores, somente com renda básica aliada às medidas sanitárias será possível enfrentar a situação da pandemia da Covid-19. “Entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável”, diz trecho da carta.
No documento, os governadores pedem ainda que o Congresso Nacional disponibilize os recursos necessários e defendem que essas medidas são extraordinárias, com objetivo específico de mitigar os efeitos da crise e não devem ser entendidas como um afastamento do país da responsabilidade fiscal. “Logo à frente precisaremos voltar a uma trajetória de ajustamento fiscal que compatibilize os necessários programas sociais com um financiamento responsável dos mesmos”, finaliza o texto.
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