Faço minhas as palavras do deputado federal Julian Lemos, presidente do PSL na Paraíba: “Pelas imagens que circulam Brasil a fora nesse Carnaval, os números de 235 mil mortes será pequeno. Se o indivíduo não está nem aí para as consequências de um vírus que mata com muito sofrimento, o que decretos podem fazer? Não tem como parar um movimento suicida desses!”, escreveu o paraibano em uma rede social.
Pelo menos em algumas cidades da Paraíba, a “Covidfolia” tomou conta das ruas. Em São Bento, Sertão do estado, teve festa com direito a banda e muita, mas muita aglomeração. Em Jacumã, praia bastante frequentada em carnavais sem Covid-19, a fila de entrada estava praticamente na “saída” de João Pessoa.
Em Lucena, apesar de todos os esforços da prefeitura, as pessoas foram às ruas. Já em Baía da Traição, o prefeito Sérgio Lima (DEM) proibiu, paredões, eventos e ônibus de turismo. Ao contrário de outros municípios, o que se viu por lá foi aglomeração de veículos com paredão apreendidos. Que sirva de exemplo!
As pessoas pararam de se importar se serão infectados ou não pela doença, mas também não param de morrer, de perder pessoas queridas, de “dentro de casa”. Sim, porque quando não estão no convívio do lar, o grau de importância cai a zero. Negar a doença ou achar que leito de UTI cai do céu tal qual serpentina é o mesmo que achar que “o céu é perto”, como diria “lá em nós”.
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