O esquema de desvios de recursos para a compra de livros e pagamento de propina, na Prefeitura de João Pessoa, gestão Luciano Cartaxo (PV), teria iniciado em 2013. O empresário campinense Pietro Harley, preso nas 11ª e 12ª fases da Operação Calvário – A Origem, que já atuava desde 2010 no Governo do Estado, gestão de Ricardo Coutinho, e passou a atuar na Prefeitura da Capital, através de dois ex-secretários de Educação: Luiz Júnior e Gilberto Cruz.
Segundo a Controladoria Geral da União, na Paraíba, as novas fases da Operação Calvário mira possíveis fraudes na compra de livros para as escolas da rede municipal, através de processo licitatório ‘viciado’.
Um dos processos licitatórios trata da aquisição de livros para a rede municipal de ensino. Em setembro de 2013, segundo apurou investigação do GAECO (MPPB), o então secretário de Educação Luiz Júnior contratou a empresa ‘Construindo Conhecimento’ para prestação do serviço. De acordo com os dados que constam na denúncia encaminhada pelo Ministério Público à 1ª Vara Criminal da Capital, a pesquisa de preços foi adiada quatro vezes, de forma a empresa ser inserida na licitação.
O esquema teria sido “abraçado” também pelo então secretário de Educação, Gilberto Cruz. Ele substituiu Edilma Freire, que deixou o cargo para disputar a Prefeitura de João Pessoas, nas eleições municipais de 2020.
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