Maia chora, Lira é eleito e Bolsonaro ganha aliado

Com 302 votos, o deputado Arthur Lira (PP-AL) foi eleito presidente da Câmara Federal, em primeiro turno, para o biênio 2021-2022. Como ele obteve a maioria absoluta (metade mais um) de votos dos presentes, não haverá um segundo turno. O resultado foi proclamado pelo então presidente, deputado Rodrigo Maia (Democratas).

Disse que será o presidente que buscará o diálogo aberto e as soluções. Afirmou que os líderes partidários serão ouvidos e que é preciso respeitar os ritos. “Temos que deixar de ser a Câmara do ‘eu’ para sermos a Câmara do ‘nós'”, declarou Lira, já afirmando que dará voz aos senadores. Durante o discurso, também defendeu a vacinação contra a Covid-19.

Líder dos partidos do chamado Centrão, que fazem parte da base do Governo na Câmara, o deputado tinha o apoio do Palácio do Planalto. O resultado representa uma vitória política do presidente da República, Jair Bolsonaro , que trabalhava para ter um aliado no comando na Casa.

O presidente da Câmara ocupa o segundo lugar na linha de sucessão da Presidência da República. Na hipótese de Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão (PRTB) estarem fora do país, quem comandará o Planalto será Arthur Lira.

Ele agradeceu ao deputado Baleia Rossi, líder do MDB na Câmara, a quem chamou de “talentoso”, e disse que a candidatura do emedebista engrandeceu a disputa na Casa.

Em meio às lágrimas, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez seu último discurso após 4 anos e 7 meses como presidente da Câmara. Essa foi a primeira vez na história que um parlamentar comandou a Câmara por três vezes seguidas.

Em meio às lágrimas, o deputado Rodrigo Maia fez seu último discurso após 4 anos e 7 meses como presidente da Câmara. Essa foi a primeira vez na história que um parlamentar comandou a Câmara por três vezes seguidas.

Maia afirmou que 2020 foi o ano mais difícil de sua gestão em virtude da pandemia de covid-19. Desde março do ano passado, as atividades legislativas têm sido realizadas de forma virtual. Nas votações, apenas líderes partidários são autorizados a permanecer no plenário. 

“De todos os anos, o que foi mais desafiador para todos nós foi o ano passado, o ano da pandemia. Onde em uma semana se construiu um sistema de votação remota para que a Câmara dos Deputados tivesse a condição de liderar e construir em conjunto os projetos que garantiram as condições para o enfrentamento da pandemia”, afirmou. 

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