Cássio: “Justiça tardia não é Justiça”

Logo após a sessão do Tribunal Superior Eleitoral, na noite desta terça-feira (10), o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) comentou a decisão que tornou o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), inelegível. As Ações de Investigações Judicial Eleitoral protocoladas contra o então governador reeleito foram impetradas pela coligação encabeçada pelo tucano, em 2014.

A Corte Eleitoral concluiu, após seis anos, o julgamento dos Recursos Extraordinários. Por maioria, foi decretada a inelegibilidade do socialista por oito anos, a contar do 1º Turno das Eleições 2014. Em tese, estaria fora do pleito do próximo domingo (15). A defesa do ex-governador afirma que a decisão não altera a campanha.

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSB) usou as redes sociais para falar sobre o julgamento. “Seis anos depois, a Justiça Eleitoral reconhece que a eleição de 2014, para governador, teve todo tipo crime. Nada a comemorar. É o retrato de um País que exige uma mudança muito maior… É pouco para o que foi feito. Que venham os próximos julgamentos da quadrilha girassol”.

Confira à íntegra da nota de Cássio:

“Não há o que se comemorar. Justiça tardia não é justiça. O povo da Paraíba foi roubado, as robustas provas da Operação Calvário atestam isso.

A eleição de 2014 foi roubada. O governo ilegítimo resultou na quadrilha desbaratada.

Espero que a Justiça Estadual e Federal não cometam o mesmo erro da Justiça Eleitoral que levou seis anos para constatar os gravíssimos crimes praticados pela quadrilha que ainda hoje comanda a Paraíba.

É tudo muito grave para continuar impune. Não é possível continuar fazendo de conta que foi tudo normal na eleição de 2018, como hoje se sabe que em 2014 não foi.

Que esse triste exemplo de impunidade não volte a se repetir e a Justiça aja de forma célere e julgue os criminosos que roubaram o povo da Paraíba”.

Leave a Reply

Your email address will not be published.