Arquidiocese: expor  padre foi desnecessário

A Arquidiocese da Paraíba, em nota assinada pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson, informou que está acompanhando com indignação o episódio ocorrido no último sábado (03), quando o Padre Luciano Lustosa, administrador da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Conde, foi conduzido de
forma coercitiva para a delegacia da cidade de Alhandra.

A acusação é de que o padre teria (re)pintado o Cruzeiro, em fica em frente a Igreja na cor marrom (cor original), após a Prefeitura tê-lo pintado na cor azul. A Arquidiocese diz que a exposição foi desnecessária no contexto de um estado democrático de direito e respeito às garantias fundamentais do cidadão.

O que diz a nota da Arquidiocese:

“Causa-nos estranheza que um sacerdote seja abordado por agentes públicos sob a alegação de que
teria cometido um crime de desobediência, sem que os mesmos tenham uma determinação judicial
que justificasse tal ato ou diante de um flagrante delito. A Arquidiocese, através do seu Arcebispo
Metropolitano e da Assessoria Jurídica, está acompanhando toda a repercussão deste episódio, tudo
para que a verdade seja esclarecida.

À comunidade católica arquidiocesana, informamos que o Padre Luciano está sendo devidamente
assistido de modo institucional, jurídico e espiritual. À sociedade paraibana, apresentamos o nosso
desejo de que tudo seja resolvido com a licitude e lisura necessárias.
Reivindicamos que o caso seja acompanhado com o devido respeito às pessoas envolvidas e às
instituições públicas e religiosa, que buscarão todos os meios para elucidar o caso, à luz da justiça,
da democracia e da verdade, tudo a evitar qualquer espécie de abuso de autoridade posterior.”.

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