Faltando pouco mais de três e em meio a uma guerra na Justiça Eleitoral, o prefeito Francisco Júnior, conhecido como Júnior de Preto, de Taperoá, continuará no cargo. Foi o que decidiu o Pleno do Tribunal Superior Eleitoral, na noite desta quinta-feira (24). Ele foi homologado em convenção como candidato à reeleição.
Apesar de ter sido eleito vice-prefeito, Júnior de Preto assumiu a Prefeitura de Taperoá já que o prefeito Jurandi Gouveia Farias teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba está inelegível por 8 anos.
A decisão, unânime, ratifica o entendimento do ministro Sérgio Banhos, que já havia suspendido os efeitos do acórdão do TRE-PB, que havia determinado a realização de eleições indiretas pela Câmara Municipal.
Os vereadores acabaram “salvos pelo gongo”, já que havia um impasse, antes mesmo da eleição indireta acontecer, sobre quem iria assumir. Explico: ninguém queria assumir.
Os advogados Edisio Souto e Eduardo Costa, que representam o prefeito Júnior de Preto, explicaram que os argumentos postos na decisão ressaltam a inexistência de provas sobre a captação ilícita de sufrágio.
A defesa alegou ainda que uma “eventual mudança no comando administrativo da cidade agora, em plena pandemia, em pleno processo eleitoral e há três meses do término do mandato do atual gestor seria uma temeridade, com todas as repercussões negativas para a população”.
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