Por essa o governador João Azevêdo não esperava. Foi dormir com reunião marcada com o PDT de Damião e da vice-governadora Lígia Feliciano, para a tarde desta segunda-feira (14), e acordou com a notícia na imprensa de que o partido, até então aliado, indicou a pré-candidata a vice, na chapa a ser encabeçada por Edilma Freire, pré-candidata indicada pelo prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PV).
A aliança foi anunciada no final da noite deste domingo (13), com ares de ação secreta. A indicada a vice é a arquiteta Mariana Feliciano, irmã de Renato Feliciano, presidente do PDT, de Gustavo Feliciano, atual secretário de Turismo do Estado, e filha de Damião e Lígia. Se Cartaxo queria se livrar da pecha de chapa familiar, com Mariana, pode-se dizer que mais familiar, impossível.
Segundo a rádio peão, o governador foi pego de surpresa e não gostou nada da aliança e da “traição”. Afinal, saber que os “de casa” estão agindo pelas costas, dentro de casa, não deve ser nada agradável. Resta saber se o PDT vai entregar os cargos, inclusive o do filho no 1º escalão. Afinal, não dá para separar 2020 de 2022. E, dormir com o inimigo, não é recomendável.
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