Ramonilson e Joubert se unem; oposição não anda

Conhecido como o “Moro do Sertão”, o juiz aposentado Ramonilson Alves (Patriota), pré-candidato a prefeito de Patos, conseguiu um apoio histórico. Umberto Joubert (Democratas) abriu mão da pré-candidatura a prefeito para disputar a vaga de vice, nas eleições de novembro.

Digo apoio histórico porque quem conhece Patos e região sabe que os “Umbertos” sempre foram ligados aos Wanderleys de Nabor, Hugo e Francisca Motta, ambos já comandaram a Prefeitura de Patos.

Enquanto Ramonilson e Umberto se encaminham para referendar a aliança nas convenções partidárias (terão início dia 31), outros grupos políticos da Morada do Sol vivem dias de indefinição.

Vamos começar pelo deputado Érico Djan que, mais uma vez, deu ré da pré-candidatura, mesmo tendo o apoio do Cidadania e do governador João Azevêdo. Já havia fechado a aliança com o PROS e o MDB, que indicaria como vice, Mirna Nóia, esposa do prefeito afastado Dinaldinho Wanderley. Voltou-se a estaca a zero.

Já Nabor Wanderley e Ivanes Lacerda, prefeito em exercício do município, parecem não se entender ou, acredito, um está esperando que o outro desista. Os dois integram o Republicanos, comandado pelo deputado federal Hugo Motta, filho de Nabor e neto de Francisca.

Uma coisa é certa. Patos precisa, urgentemente, se entender com a política. Em quatro anos, a cidade está no quarto prefeito e a cidade, mergulhada no caos.

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