Ainda não foi dessa vez. O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba indeferiu o pedido de revogação das medidas cautelares e manteve o afastamento do prefeito de Patos, Dinaldo Wanderley Filho, durante a sessão desta quarta-feira.

A defesa de Dinaldinho, que está desde 2018 fora da Prefeitura, foi de que já sao mais de 600 dias de afastamento, “em evidente excesso de prazo”. A defesa também alegou não haver mais motivos para a manutenção das cautelares, já que seus sucessores interinos teriam mergulhado o município em verdadeiro caos administrativo.

Sobre o caos administrativo, não é de todo mentira. Dinaldo foi eleito com a promessa de que enterraria o rastro de improbidades deixado pelo grupo de Nabor Wanderley e Francisca Motta. O prefeito eleito se tornou alvo da Operação Cidade Luz, deflagrada pelo Ministério Público da Paraíba.

Desde o afastamento, Patos já teve outros três prefeitos. Primeiro, assumiu o vice Bonifácio Rocha. Não aguentou a pressão e sem apoio da Câmara Municipal, renunciou ao cargo. Depois, assumiu o presidente da Câmara, Sales Júnior, apoiado pelo deputado Nabor Wanderley e o filho, o deputado federal Hugo Motta. Acabou renunciando também.

Por último, em agosto de 2019 o vereador Ivanes Lacerda, foi eleito presidente da Câmara e assumiu a Prefeitura. Aos trancos e barrancos administrativos, deve levar o mandato até 31 dezembro deste ano. Ele ainda não se pronunciou oficialmente se concorrerá à reeleição.

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