O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, fez o que a defesa do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro pediu, derrubou o sigilo do vídeo da reunião ministerial ocorrida em 22 de abril, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, e do próprio Moro. Com o conteúdo disponibilizado na íntegra, apenas deixa de fora apenas duas citações que relacionam os países do Paraguai e China.

A intenção de Moro em expor o vídeo é demonstrar que o presidente tem o interesse de intervir no comando da Polícia Federal para ter acesso a informações privilegiadas sobre investigações. O fato teria motivado a demissão do diretor-geral da PF Maurício Valeixo, braço direito de Moro, e que levou também à saída do ex-juiz da cadeira de ministro da Justiça e da lista de possível indicado a ministro do STF.

Bolsonaro terá, pelo menos, dois momentos para indicar – outubro deste ano e julho de 2021 – com a aposentadoria compulsória de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, respectivamente.

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