Ser adversário político não significa desrespeitar o outro. Deveria ser regra, mas está virando exceção. A mensagem deixada pelo governador João Azevêdo para o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano, poderia ser anotada na cartilha dos demais.
Os heróis da resistência: os prefeitos que estiveram na reunião convocada pela Federação dos Municípios da Paraíba e os quatro integrantes da bancada federal paraibana que atenderam ao chamado para discutir os cofres vazios das prefeituras.
Podem falar do ministro Fernando Haddad, do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, mas o “craque do jogo” na aprovação da PEC da Reforma Tributária foi o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro, do Progressistas.
Não pauto aqui se a proposta de reforma tributária aprovada, é a ideal para o país. Aqui pauta o futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro, pós-inelegibilidade. Arrisco dizer que começou errado, com um radicalismo que lhe é peculiar, mas que lhe custa a liderança da direita.
Postagem do ex-presidente Michel Temer, em resposta às declarações do presidente Lula sobre Dilma Rousseff ter sido vítima de um “golpe de estado”, reacendeu a discussão.
Terrorismo (político), barbárie, extremismo, vandalismo, baderna. Qualquer sinônimo encontrado no dicionário ainda será pouco para definir os atos a que o mundo assistiu, estarrecido, em Brasília, neste domingo. Um dia para ser esquecido na história do democracia brasileira. E para ser lembrado sobre o que não queremos para o país.
O governador João Azevêdo (PSB) retoma o comando do estado a partir desta terça-feira (15). A missão agora é a estrutura administrativa do novo governo a partir de janeiro de 2023.
“Quem sai aos seus não degenera”. A máxima diz muito sobre ensinamentos. Na política, pode nos remeter a bons exemplos. É o caso do atual vice-prefeito de Campina Grande e futuro vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (Progressistas).
A política da Paraíba tem se transformado na arte de unir adversários, até históricos, em futuros aliados - em que pese não serem inimigos pessoais.
Não é de hoje que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem buscado "copiar" o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL), no que se refere à vacinação da Covid-19 e, mais recentemente, ao chamado passaporte da vacina.
