A vitória de Bruno Cunha Lima (PSD), ainda no 1º Turno em Campina Grande, projetou o prefeito Romero Rodrigues, presidente estadual do PSD, como força de oposição ao governador João Azevêdo (Cidadania), em uma possível disputa pelo Governo do Estado, em 2022.
O gestor campinense, que conclui o ciclo de oito anos à frente da Rainha da Borborema e com aprovação elevada, desce descer a Serra, nas próximas horas, para definir o apoio do PSD na sucessão em João Pessoa. Será a primeira vez, que eu me lembre, que Campina terá ‘interferência’ direta nas eleições municipais, em João Pessoa.
Romero admitiu, nesta segunda-feira (16), que vai conversar com o ex-candidato a prefeito do PSDB Ruy Carneiro, o ex-senador Cássio Cunha Lima – que esteve um pouco ausente do processo eleitoral no 1º Turno – e Renato Gadelha (PSC) para definir a posição do grupo na Capital. Será a primeira vez, que eu me lembre, que Campina terá ‘interferência’ direta no pleito em João Pessoa.
O presidente estadual do PSD vai conduzir o entendimento para definir se o grupo irá apoiar o progressista Cícero Lucena ou o emedebista Nilvan Ferreira. Ao que parece, diferente do processo de 2018, o prefeito campinense quer definir os passos com antecedência para não perder o ‘time’ da ação estratégica.
Ele parece disposto a colocar de lado o “bairrismo” existente entre os dois maiores colégios eleitorais do Estado para testar o carisma ao lado do MDB de José Maranhão, o que seria uma aliança histórica. Nilvan já sentou com Ruy, Cássio e Pedro Cunha Lima.
Só lembrando que Romero é aliado dos Ribeiro em Campina, com Lucas, eleito vice de Bruno. Os mesmos Ribeiro que, na Capital, tem um candidato que chegou ao 2º Turno com maioria de votos, que é Cícero Lucena. E, todos nós sabemos, que o grupo comandado por Aguinaldo Ribeiro e Enivaldo, que tem se consolidado com uma das principais forças políticas do Estado, também tem pretensões para 2022. Moído? Já temos!
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