Em debate virtual promovido Frente Campinense de Cultura (FCC), entre representantes do setor na cidade, o pré-candidato a prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) afirmou que é preciso “ter cuidado para que a nossa cultura não vire folclore”.
O centro das discussões foi o fortalecimento da cultura local. Os internautas também puderam participar do debate com Bruno, através de questionamentos sobre propostas e projetos para o setor. Uma das questões levantadas foi a necessidade da nomeação de artistas para a Secretaria de Cultura de Campina Grande.
“A política e a ciência não fazem artistas, mas os impulsionam. Agora, o artista pode sim fazer gestão técnica, pode fazer política pública voltada para a cultura”, avaliou Bruno.
A conversou também entrou no campo administrativa, no que se refere ao orçamento para a área de Cultura, no protagonismo do artista local e no São João. “Eu acho que todas essas questões passam necessariamente pela definição de uma agenda cultural. Campina é São João, mas não só São João, ela precisa de uma agenda perene, o ano inteiro”, disse o pré-candidato, que tem como vice, Lucas Ribeiro, do Progressistas.
Bruno também foi indagado sobre a ocupação de espaços e equipamentos culturais, além do impulsionamento para os pequenos produtores e com relação ao fomento de outras manifestações culturais de matrizes africanas, indígenas, carnavalescas e as consideradas periféricas. “Manter, preservar e estimular essas culturas fortalece a nossa identidade enquanto cidade”, finalizou Bruno.
Participaram da espécie de sabatina virtual o pesquisador e produtor Hipólito Lucena, a atriz Joana Marques, o produtor cultural Álvaro Farias, os atores Flávio Guilherme e Júlio César Rolim e o músico Zé Luan Costa, além do pré-candidato e apologista cultural, Bruno Cunha Lima.
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