Voltou à pauta nos bastidores uma possível filiação do deputado federal Wellington Roberto, hoje presidente do PL na Paraíba. A movimentação tem enfrentado barreira dentro do partido, que tem três cadeiras na Câmara Federal e oito na Assembleia Legislativa do estado.
Parlamentares do Republicanos temem perder uma vaga para Wellington, que vive em pé de guerra com os bolsonaristas raiz do PL, leia-se os deputados Cabo Gilberto Silva e Walber Virgolino.
As divergências tiveram início ainda nas eleições de 2022 e se acentuaram em 2024, quando a direção nacional do PL colocou Cabo Gilberto como coordenador do partido na Região Metropolitana de João Pessoa.
Se falar na “intervenção” em Campina Grande, quando o PL então comandado por Bruno Roberto, filho de Wellington, anunciou apoio à reeleição do prefeito Bruno Cunha Lima.
O partido retirou o apoio no primeiro turno a Bruno para compor a chapa majoritária de Artur Bolinha, do Novo. Se uniram no segundo turno.
O fato é que, olhando para 2026, o PL precisa se (re)unir, com ou sem Wellington Roberto, se quiser sair maior do que as duas últimas eleições no estado.