“Não ter o nome lançado, não significa que não esteja trabalhando”. Foi o que garantiu o senador Efraim Filho (União), pré-candidato ao governo da Paraíba nas eleições de 2026, ao ser questionado sobre esperar a decisão do governador João Azevêdo (PSB), de antecipar ou não o fim do mandato.
João já avisou que a definição se dará apenas em abril do ano eleitoral. Um tempo relativamente curto para que a oposição, que quer voltar ao Palácio da Redenção, apresente um nome oficial. Sem falar no histórico de desistências e “bate-voltas”.
Também não é preciso ir longe para entender que a oposição espera ou torce por uma guerra interna entre o Republicanos e o Progressistas, que são da base do governo, de olho principalmente no espólio do primeiro.
Apesar do discurso de unidade das oposições, nas últimas eleições estaduais, o que se viu foi o contrário, quando a aliança só foi possível em segundo turno.
Para 2026, será preciso juntar partidos que estão na base do presidente Lula, representados pelo União Brasil e Efraim e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), com o PSDB na direita mais central e os partidos da direita conservadora – PL e Novo – ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Efraim acredita que pode dar certo essa união já no primeiro turno. Sugeriu inclusive uma chapa para Senador com Veneziano e o Pastor Sérgio Queiroz. Uma equação simples. Difícil mesmo será encontrar um denominador comum em relação à cabeça de chapa.
O presidente do União Brasil não está parado como bem afirmou. Agora, como vai funcionar essa pré-campanha? Cada um – incluindo Pedro – pede voto para si e quem chegar com mais “milho na mochila” vence o páreo? Um aviso aos navegantes: o eleitor pode não entender mais adiante.