Presidente do PL na Paraíba, o deputado federal Wellington Roberto deu uma “sumida” do cenário político. É fato que foi deixado de fora das decisões partidárias, no que se refere à disputa desse ano na Região Metropolitana de João Pessoa.
A “função” ficou a cargo do deputado Cabo Gilberto Silva, que defende uma “higienização” na legenda, mas escorrega quando é perguntado por onde e por quem começar:
Wellington também ficou de fora das decisões em Campina Grande. E, de certa forma, até provou estar certo quando, desde o início, sinalizou pelo apoio ao agora prefeito reeleito Bruno Cunha Lima.
Cabo Gilberto, juntamente com o deputado Walber Virgolino e o pastor Sérgio Queiroz (Novo), passou por cima, e conseguiu convencer Valdemar da Costa Neto a retirar o apoio e se aliar à candidatura de Artur Bolinha (Novo) em Campina. Ficou apenas em quarto na disputa. O PL, no segundo turno, voltou para os braços de Bruno.
Uma coisa é certa: o mal-estar interno no PL, que vem desde as eleições para governador em 2022, precisa ser sanado, se o partido quiser, de fato, liderar a direita conservadora e bolsonarista no estado. Do contrário, podem até aumentar o número de votos, mas não de tamanho e representação.
Interlocutores com os quais o BLOG conversou, nesse final de semana, garantem que Wellington fica no PL e no comando. Muito amigo de Valdemar, dizem, “sabe muito”. Resta saber o quanto que o garanto permanecer à frente da legenda no estado.